Tenho 32 anos e nem tudo está perdido. Vidinha é como carinhosamente sou chamada e tenho uma missão pela frente como foi visto no post anterior. O primeiro passo já foi dado e a primeira estratégia foi envolver todos que convivem comigo neste projeto.
Trabalho diretamente com meninas lindas e magras mas que comem feito bicho e não engordam uma grama (metabolismo é metabolismo, não é?) e isso, é claro, interfere nos lanchinhos que são sempre hipercalóricos e deliciosos, isso sem falar nos colegas que estão sempre nos mimando e levando bolos, doces, chocolates, bombons e afins. Além disso tem uma colega em especial que todos, eu falei todos, os dias leva um bolinho, uma cueca virada, uma cuca de doce de leite, um ninho de abelha, todas essas maravilhas gaúchas que deram origem aos 100kg. Pensando, concluí que essas pessoas precisavam comprar a idéia do meu projeto pra que obtivesse sucesso.
Diante dos fatos marquei uma reunião onde pedi a ajuda de todos para não me presentearem com tais guloseimas pois não gostaria de ser indelicada ao negar. Eu sei que a comida tá ali e você como se quiser, porém o desafio não é parar de comer com a boca e sim olhar pra uma comida deliciosa e com aroma inebriante e resistir, ou seja, parar de comer com os olhos. Com tal apelo estamos caminhando bem, chego a ver as meninas escondendo os sacos de pão de queijo pra não me oferecerem e quer saber? Estou bem feliz com isso.
Em casa pedi a mesma ajuda: - Maridão, preciso de ti mais uma vez! O apoio veio imediato e é um alívio chegar em casa e não encontrar nenhuma nêga maluca em cima da mesa.
